segunda-feira, 6 de maio de 2013

Amor no automático!

                                           


        Estava em aula, na universidade e uma colega de turma comentou: Amor é coisa do século passado... Tá se é coisa do século passado como esse mundo ainda existe?
        O amor esta em tudo, no século passado e inclusive neste, no olhar que você direciona a quem gosta, na escolhas, sendo elas mais banais, como a sua cor preferida ou o curso que você pretender cursar. Eu diria e iria mais além, o amor está na essência das coisas, brega, né? Não, é a verdade, só que esta verdade é velada pelas "novidades" do presente século, velada pela diminuição do tempo de olhos no olhos, pela vida agitada que se leva, pela data importante que nem é mais lembrada, por fazer coisas que deveriam estar repletas de amor no automático, como amar. Qual ser humano, eu disse ser humano, consegue amar no automático? Podemos ter carros automáticos, celulares, computadores e tantas outras coisinhas, mas não me venha, pelo amor de Deus, com gente automática, com amor automático, amar vai muito além de mandar a secretaria escrever um bilhete e entregar flores no trabalho da namorada porque lembrou que hoje faz um ano de namoro, amar é contar os dias para essa data chegar, não sou uma louca compulsiva, tá?! É acordar feliz só por estar comemorando algo que é seu e de quem você ama, escolher as flores lembrando-se daquele dia, a meses atrás, no qual ela falou o quanto gostava de flores. Esse foi só um exemplo, banal até, mas que reflete o quanto automático os relacionamentos estão hoje, não aceito ninguém dizer que o amor se torna automático com o tempo por que este nunca vai ser previsível, banal, chato e muito menos automático.
      Se pudermos viver sem amor ou este ser enquadrado como automático, posso tranquilamente substituir minha namorada por um robô, correto? Mas ai, quando alguém ler isso vai pensar: tá doida , um robô, namorada? De onde tirou isso? E é esse questionamento que quero que seja feito mesmo. Ser humano é pele, é contato, é cheio, é olhar. E amar é ter tudo isso em alguém e se eu tenho alguém com tudo isso por que não levantar as mãos para o céus e fazer desse amor uma coisa magnífica? Deixar de lado esse mundo cada vez mais "automático" e tornar essa relação um poço de respeito, compaixão, surpresas e se deliciar com as coisas novas, porque ai esta um das desvantagens de namorar “uma robô”, você a programa e a deixa do seu jeito, mas quem foi a doida que disse que é legal ter alguém perfeito? Só não fui eu, nem olhem pra mim. Lembra da flor do exemplo? Pode-se tranquilamente fazer uma analogia a aquela flor, se você a cuida, escolhe com cuidado e a leva até o trabalho da amada, você tá plantando uma semente, que instantaneamente germinará, e tenha certeza, o sorriso de quem você ama valerá por um jardim.
Surpreenda, ame, não deixe o amor virar algo tão automático e previsível porque do jeito que a tecnologia anda, daqui o pouco estarão vendendo robôs para as pessoas chamarem de amor e dormir de conchinha, ai já era minha amiga leitora, o páreo vai ser duro.

2 comentários:

  1. Muito bom queria ter esse lado para escrever...amei seu blog minha amiga querida..desejo sucesso nele...bjs

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    1. Você é ótima no que você faz. Obrigada e desejo mais sucesso pra o seu amiga. Bijos

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